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O design como elemento estratégico

 

O design é percebido hoje em todas as economias mundiais como forma de melhoria da qualidade de vida das pessoas e de crescimento das nações. De simples componente técnica de projeto, o design converteu-se em elemento estratégico para agregar valor em todas as esferas: empresariais, institucionais, regionais, territoriais e culturais.

Apesar de exemplos positivos, a maioria das empresas brasileiras, assim como boa parte das empresas de países em desenvolvimento, o design ainda é entendido como a forma (styling), fazendo com que a formação de jovens designers seja ainda é muito técnica. No entanto, os fatores de competitividade mudam rapidamente, sendo assim, para que as empresas brasileiras possam crescer aproveitando todo o seu potencial, devem integrar o design à sua estratégia para o desenvolvimento de políticas industriais e econômicas. Para competir e responder aos desafios dos mercados globais, as empresas devem valorizar a sua própria matriz cultural, contribuindo para o crescimento coerente e sustentável do país.

 

 

A innovation design driven como nova forma de criação de valor

 

A aplicação da abordagem “innovation design driven” orienta a trabalhar de forma indutiva dando coerência aos elementos, tangíveis e intangíveis, da proposta de valor da empresa. As ofertas devem ser individualizadas, diferentemente do modelo tradicional “one fits all”.

A “innovation design driven” ajuda na definição das estratégias, traçando caminhos concretos para gerar novos modelos de negócio, produtos e serviços, mudando o ponto de vista da cadeia de valor em que a empresa atua.

 

A cultura multidisciplinar da inovação orientada pelo design ajuda na busca de respostas para questões chaves:

 

  • Como ganhar a atenção em uma sociedade com excesso de estímulos e de informações?

  • Porque desenvolver e lançar um novo produto?

  • Como diferenciá-lo dos demais?

  • Como projetar e contar uma nova história da sua empresa e novos produtos?

 

 

Como projetar novas histórias

 

Projetar histórias é algo bem mais complexo do que desenhar objetos. Precisamos de envolver uma rede de profissionais que atuam de forma colaborativa, na busca de soluções inovadoras, usando suas experiências e competências interdisciplinares, que possuam capacidade de entender e falar diferentes linguagens (tecnológica, social, artística, econômica), tenham flexibilidade e rapidez de pensamento para orientar os novos comportamentos de consumo, compreender os aspectos culturais e se preocupar com as questões de sustentabilidade ambiental.

 

Pensar e atuar dessa forma significa pensar através do design, ter uma abordagem design thinking.

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